sábado, 15 de agosto de 2015

Vivericutura Enge Campo Mostra suas mudas, viveiros e produtos da empresa.



Com o Trabalho de plantio de mudas frutíferas e plantas de todos os tipos, a Enge Campo se destaca na região de Conde no Litoral sul da PB.

A VIVERICULTURA ENGE CAMPO PB localizado no povoado Gurugí a 15 quilômetros da Capital Paraibana se destaca no litoral sul como um lugar  certo para se encontrar mudas de frutíferas e plantas dos mais variados tipo.
 O Microempresário Roberto mostra pra nossa reportagem como são produzidas e cuidadas as mudas de plantas sendo elas frutíferas e de jardins, segundo ele a manutenção e os diversos tipos de cuidados são o que faz a diferença para que as pequenas mudas se tornem arvores ou plantas fortes e saudáveis, o produtor usa adubos naturais a base de esterco, os cuidados são feito por profissionais treinados para a preparação das mudas das plantas e posteriormente sendo colocadas em estufas e viveiros para serem comercializadas.
 Roberto disse ainda que novos processos já estão em execução como: a produção de energia bio digestor, e a criação de miocas.
s anelídeos, como também os outros animais que vivem no solo, ajudam na aeração do mesmo.
Em um solo compactado e seco é muito difícil vermos a presença de formigas, caracóis, tatu-de-jardim e outros, porque além desse solo estar pobre em nutrientes os animais não conseguiriam se locomover nele. Já num solo saudável temos a presença desses seres vivos, que auxiliam na decomposição dos resíduos vegetais e constroem túneis ao se locomoverem. Esses túneis facilitam a passagem de ar e água, e tornam o solo mais poroso. Essa porosidade é muito importante para o crescimento das plantas, pois auxilia na expansão das raízes e na absorção dos minerais. As galerias de passagem de ar e água são formadas a 30 cm do solo.
Nessa primeira camada os seres vivos se escondem de predadores como aves e se protegem do sol para não se desidratarem, especialmente as minhocas.
Um solo saudável possui terra fofa, solta, porosa, com presença de seres vivos e ph próximo do neutro. Essas características são importantíssimas para manter o ph do solo na faixa de 6 a 7. Essa faixa do potencial hidrogeniônico próximo do neutro nos indica que o solo possui uma grande eficiência no aproveitamento de fertilizantes
.

VEJA NAS IMAGENS ABAIXO:




















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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Como fazer Produção de mudas

As mudas devem ser uniformes, evitando-se o uso daquelas muito pequenas, que ficam facilmente enterradas
 


 A produção de mudas pode ser feita em bandejas de isopor e tem a vantagem de facilitar a semeadura e o manuseio das mesmas; permitir melhor controle sanitário e nutricional; facilitar o transporte para o local definitivo; e reduzir a necessidade de replantio.
Recomenda-se utilizar bandejas com 200 células. Entretanto, alguns viveiristas têm utilizado bandejas com 288 células, com tendência para se utilizar bandejas com até 400 células. Nesse caso, em função do pequeno volume de substrato disponível em cada célula, as mudas se formam com pequeno volume de raízes, aumentando o risco de ocorrência de deficiência nutricional. Recomendam-se, portanto, adubações complementares e regulares com macro e micronutrientes.
As mudas devem ser uniformes, evitando-se o uso daquelas muito pequenas, que ficam facilmente enterradas, e de mudas muito estioladas, que são facilmente danificadas durante o transplante com
máquinas.

A estrutura de proteção (Figura 1) para a produção das mudas deve ser coberta com plástico apropriado e fechada lateralmente com tela de malha estreita, para impedir a entrada de insetos, principalmente os afídios. Em locais com temperatura elevada e baixa umidade relativa é recomendável a colocação de tela do tipo sombrite, com 60% de sombra, na parte interna da casa de vegetação, a uma altura de 2,5 m, para reduzir a evapotranspiração.
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
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Fig. 1 - Telados para produção de mudas.
As bandejas devem ser colocadas sobre suportes para que fiquem a 30 cm do solo (Figura 2). O sistema mais comum e barato para construção dos suportes consiste em esticar fortemente dois ou três fios paralelos de arame de aço galvanizado, distanciados de 45 cm quando utilizar dois fios, ou 15 cm quando utilizar três fios, para sustentar cada fileira de bandejas. De dois em dois metros são colocados suportes para evitar o arqueamento dos fios (Figura 3 e Figura 4)
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
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Fig. 2 - Bandejas com mudas e estrutura para suporte das bandejas
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
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Fig. 3 - Estrutura para suporte das bandejas.

Desenho: João Bosco C. Silva
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Fig. 4 - Detalhe esquemático para construção do suporte das bandejas.
Para enchimento das células das bandejas, utiliza-se um substrato composto por vermiculita expandida, casca de pinus, casca de arroz carbonizada e fertilizantes. Nas bandejas de 200 células, cada célula recebe de 10 a 15 g de substrato, o que equivale a cerca de 4,2 litros de substrato por bandeja. Esse substrato pode ser adquirido comercialmente ou produzido na propriedade, desde que se teste a proporção dos ingredientes, antes de se iniciar a produção de mudas em grande escala.
Após o enchimento das células, faz-se a compactação do substrato e a abertura dos furos com 1 cm de profundidade (um furo por célula). Coloca-se uma ou duas sementes por furo, recobrindo-as em seguida com substrato peneirado ou com vermiculita pura de granulometria média ou fina. Gastam-se aproximadamente 90 a 100 g de sementes para produzir mudas para um hectare. Para produção de mudas em grande escala, a semeadura nas bandejas pode ser feita por máquinas automáticas de precisão que têm rendimento de 120 a 300 bandejas por hora (Figura 5). Após a semeadura, as bandejas são umedecidas e armazenadas em pilhas, por 72 horas, em um galpão coberto. Durante esse período, as sementes iniciam o processo de germinação, em seguida as bandejas são transferidas para as casas de vegetação ou telados.
Independentemente do número de células na bandeja, é relativamente pequeno o volume de substrato contido em cada célula e a quantidade de água retida. À medida que as mudas se desenvolvem, a água disponível se esgota em períodos cada vez mais curtos, exigindo irrigações cada vez mais freqüentes.
Durante o crescimento das mudas, pode haver o esgotamento de nutrientes, ocasionando sintomas de deficiência, principalmente de nitrogênio. Para a correção da deficiência, faz-se a aplicação de uréia a 0,5% ou fosfato monoamônico a 0,5% pela água de irrigação ou por via foliar, juntamente com a pulverização de agrotóxicos. Dependendo da composição do substrato pode ser necessário aplicar outros nutrientes. Nesse caso, recomenda-se um fertilizante foliar formulado com micro e macronutrientes, seguindo a recomendação do fabricante. A aplicação de nutrientes e a irrigação na fase de produção de mudas deverão ser uniformes evitando-se, desse modo, que as mudas fiquem desuniformes, dificultando as operações de transplante e colheita.


Na semana que antecede ao transplante, deve-se proceder o "endurecimento" das mudas, reduzindo a quantidade de água e o fornecimento de nitrogênio. Essa técnica evita que as mudas fiquem muito vigorosas e tenras, facilitando o transplante mecanizado e melhorando o seu pegamento.
Quando são utilizadas bandejas de isopor, as mudas são transplantadas no mesmo estádio que aquelas produzidas em sementeiras (4 ou 5 folhas definitivas). Nessa fase, as mudas encontram-se perfeitamente enraizadas, dando bastante consistência ao torrão (Figura 6). Deve-se fazer uma irrigação no momento que antecede ao transplante. Geralmente as bandejas são mergulhadas em uma solução contendo fungicidas (Metalaxyl + Mancozeb) e inseticida (Imidacloprid), com a finalidade de proteger as mudas durante os primeiros dias após o transplante.
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
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Fig. 6 - Muda no estádio ideal para transplante.
As bandejas e as caixas utilizadas no transporte de mudas devem ser lavadas e desinfestadas após cada utilização, submergindo-as em uma solução contendo 2% de hipoclorito de sódio (água sanitária) por aproximadamente um minuto.
O transporte das mudas dentro da propriedade é feito geralmente em carretas. Quando o viveiro encontra-se distante da área de plantio, utilizam-se para o transporte estruturas metálicas montadas na carroceria de caminhões (Figura 7), protegidas com plástico de uso agrícola, para evitar a desidratação rápida das mudas. Para o transporte a longa distância, são utilizados caminhões com carroceria do tipo baú.
Foto: Acervo da Embrapa Hortaliças
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Fig. 7 - Estrutura para transporte de mudas em caminhões.
As mudas transportadas para o local de plantio devem ser protegidas com sombrite (Figura 8) e irrigadas freqüentemente, para evitar o seu rápido dessecamento, enquanto se aguarda o transplante.
O transplante (Figura 9), deve ser realizado com o solo umedecido. Para isso deve ser feita a irrigação com antecedência.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cultivo de Maracujá em estufa pode ser uma boa Alternativa

O cultivo de maracujá em estufa tem se mostrado uma alternativa para produção e principalmente para a rotação de culturas com hortaliças. Os primeiros resultados das primeiras estufas e produção da fruta em estufa no Distrito Federal foram bastante animadores. Já na primeira floração aos 6 meses após o plantio, já se pode contar com mais de 1 saco de 12 quilogramas por planta e a expectativa é de que a longevidade da planta aumente para 5 anos.Veja algumas imagens:









Veja abaixo a técnica de cultivo:

CULTURA DO MARACUJÁ – “INFORMAÇÕES BÁSICAS DE CULTIVO”
Geraldo Magela Gontijo



Introdução



O Brasil é maior produtor e consumidor mundial de maracujá. Essa cultura se desenvolve bem nas condições de cerrado e o mercado consumidor vem aumentando a cada ano. No Núcleo Rural Pipiripau, Região Administrativa de Planaltina-DF está sendo iniciado o cultivo em espaçamento adensado e em estufas. A tecnologia para o cultivo em estufas é a mesma usada em campo aberto, sendo imprescindível a polinização manual, já que o ambiente interno das estufas não é propício para o aparecimento de insetos polinizadores, porém apresenta vantagens, como melhor sanidade das plantas, maior vigor, melhor qualidade de frutos ( frutos brilhantes) e redução no uso de agrotóxicos.



Escolha do LocalO maracujá é uma planta de clima tropical, por isso tem se adaptado bem às condições do Distrito Federal. Os solos mais indicados para essa cultura são os areno-argilosos ou levemente argilosos e bem drenados, para que não haja problemas com doenças de raízes. Chuvas intensas e prolongadas podem causar diminuição na produtividade, devido ao baixo pegamento de fruto.



Escolha da Mudas
As mudas podem ser produzidas na propriedade, em bandejas de isopor de 72 células, tubetes, ou em sacos de polietileno feitos com dimensões de no mínimo 10 cm de diâmetro de boca e 15 a 20 cm de comprimento ou adquiridas de viveiristas idôneos.



VariedadesAs principais variedades cultivadas são: Híbridos BRS Ouro Vermelho, BRS Sol do Cerrado e BRS Gigante amarelo, FB – 100, FB 200 e Marília.
Correção e Preparo do Solo
A correção do solo deve ser feita de acordo com a análise de solo. O corretivo dever ser incorporado através de uma aração e uma gradagem.



Espaçamento
O espaçamento tradicional pode variar de 4 a 5 metros entre plantas e de no mínimo 2,5 a 3 metros entre fileiras, contudo, na região tem se plantado em espaçamentos mais adensados com 1,5 a 2,0 metros entre plantas e de 1,8 a 3,0 metros entre fileiras, o que aumenta a produtividade e traz algumas vantagens para o agricultor, tais como:
- Maior produção por área,
- Concentração da safra (menor risco),
- Rotação de culturas com hortaliças
- Melhor aproveitamento da mão de obra
- Facilidade na polinização
- Menor prejuízo com morte de plantas
Figura 1 - Maracujá com espaçamento adensado de 1,8 por 1,5 metros.



Sistema de Condução
O sistema de condução mais utilizado é o de espaldeira. Pode ser usada madeira de eucalipto tratado, sendo que os esticadores devem ter 14 a 16 cm de diâmetro e as estacas intermediárias 6 a 8 cm, e o arame galvanizado n° 12 deve ficar com 1,7 a 2,0 metros de altura do solo e a madeira deve ser fincada a uma profundidade de 0,7 a 1 metro. A distância mínima entre mourões deve ser de 30 metros, e entre as estacas, de 5 metros
Figura 2 - Espaldeira

Abertura de covas
Devem ser feitas covas com 40cm de largura x 40 cm de comprimento x 40 cm de profundidade.



Adubação de plantioA adubação deve ser feita 30 a 60 dias antes do plantio e de acordo com resultado de análise de solo. Na falta da análise de solo, pode ser usado:
- 05 a 10 litros de esterco de curral ou o equivalente em cama de frango;
- 200 g de calcário dolomítico;
- 01 kg de superfosfato simples;
-100 g de cloreto de potássio;
- 30 g de FTE - BR-12;

Adubação de Cobertura
- Aos 20 dias após o plantio;
.10 gramas do adubo 20-00-20
- Aos 40 dias após o plantio:
. 20 gramas do adubo 20-00-20;
- Aos 60 dias após o plantio:
. 40 gramas do adubo 20-00-20;
- Aos 90 dias após o plantio:
. 60 gramas do adubo 20-00-20;
- Após 120 dias após o plantio:
. 100 gramas de sulfato de amônio e
50 gramas de cloreto de potássio a cada 45 dias.

Adubação Foliar
Para suprir eventuais deficiências de micronutrientes recomenda-se fazer 3 a 4 aplicações anuais com 300 gramas de sulfato de zinco,100 gramas de ácido bórico e 500 gramas de uréia por 100 litros d’agua.



Fertirrigação
Caso seja irrigado por gotejamento, pode-se substituir a adubação de cobertura pela fertirrigação. Neste caso pode-se usar 12,5 gramas de uréia e 12,5 gramas de cloreto de potássio branco moído por planta por semana durante todo o ano. Sempre após esta aplicação deve-se aplicar 5 gramas de ácido fosfórico por planta para fornecer fósforo à planta e fazer a limpeza do sistema.

Podas de Formação
Logo após o plantio, deve-se apenas deixar a guia principal se desenvolver eliminando outras brotações periodicamente, quando o ramo principal alcançar o arame é feito a poda, deixando um ramo secundário para cada lado do arame. Quando as guias secundárias encontram as guias das plantas vizinhas é feito uma nova poda para que os ramos terciários se desenvolvam, formando assim a cortina, conforme figura 3. Quando a cortina estiver a 30 ou 40 centímetros do solo esta deve ser podada para evitar que toque no solo.
Figura 3 – Formação da cortina.

Polinização
A polinização é feita principalmente pelas mamangavas, ou pode ser feita manualmente, o que aumenta significativamente o pegamento de frutos e consequentemente a produtividade. Nos cultivos em estufa toda a polinização deve ser feita manualmente. A polinização é feita pegando o pólen nas anteras de uma flor com os dedos e passando nos estigmas de uma flor de outra planta.
Figura 4 – Coleta do pólen
Figura 5 – Polinização

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Fertilizante orgânico não é só esterco: conheça os tipos e veja como usar

Os adubos orgânicos nutrem principalmente a terra, tornando-a melhor para o cultivo



Quer que suas plantas cresçam e fiquem vistosas? Nutra o solo. Alternativa barata e sustentável, os fertilizantes orgânicos, obtidos a partir de matérias-primas de origem vegetal ou animal, podem trazer nutrientes importantes (nitrogênio, fósforo, enxofre, micronutrientes) para as plantinhas, mas o maior benefício por eles proporcionado é tornar o solo mais agregado, com maiores fluxos de infiltração e drenagem de água, além de melhorar a aeração e a capacidade de armazenamento de insumos. Há, também, um aumento na diversidade de microrganismos capazes de transformar a matéria orgânica em substâncias mais simples, assimiláveis pelos vegetais.
Quem tem jardim em casa pode preparar seu próprio fertilizante, mas é importante saber a qual planta o composto se destina e ter alguma informação sobre o tipo de solo disponível no quintal ou na floreira. Não é porque o fertilizante é natural, que pode ser utilizado indiscriminadamente: as quantidades precisam ser reguladas, pois apesar de orgânicos, em dosagens erradas são capazes de intoxicar flora e substrato.
Tipos de fertilizantes orgânicos
  • Getty Images
    Fertilizantes orgânicos simples
    São os adubos de origem animal ou vegetal. Exemplos: estercos animais (como o de gado); torta ou farelo de mamona (bagaço da semente da mamona); borra de café misturada com material palhoso; torta de algodão; cinzas. Foto: Getty Images
  • Fabiano Cerchiari/UOL
    Fertilizantes orgânicos mistos
    Resultam da mistura de dois ou mais fertilizantes orgânicos simples. Exemplo: cinzas (fonte de potássio (K)) + torta de mamona (fonte de nitrogênio (N)). Foto: Fabiano Cerchiari/UOL
  • Getty Images
    Fertilizantes orgânicos compostos
    São fertilizante não-naturais, ou seja, obtidos por um processo químico, físico, físico-químico ou bioquímico, sempre a partir de matéria-prima orgânica (vegetal/ animal). Podem ser enriquecidos com nutrientes minerais. Exemplos: composto orgânico (com base em sobras de comida, por exemplo); vermicomposto (húmus de minhoca); farinha de ossos; farinha de casco e chifres. Foto: Getty Images
  • Getty Images
    Fertilizantes organominerais
    São o produto da mistura de fertilizantes orgânicos (simples ou compostos) com adubos minerais. No caso específico da agricultura orgânica, estes fertilizantes minerais a serem misturados devem ser naturais (não processados quimicamente, como: termofosfatos, sulfato de potássio, sulfato duplo de potássio, magnésio de origem natural, sulfato de magnésio e micronutrientes) e de baixa solubilidade. Foto: Getty Images
Fonte: Daniel Basilio Zandonadi, engenheiro agrônomo Embrapa Hortaliças; Mario Luiz Cavallari Junior, engenheiro agrônomo; e Sebastião Wilson Tivelli, engenheiro agrônomo e pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)

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Plantação de árvores frutíferas - a formação do pomar

As espécies de árvores frutíferas escolhidas para a formação do pomar devem ser aquelas que melhor se adaptem às condições de clima e solo da região

As espécies de árvores frutíferas escolhidas para a formação do pomar devem ser aquelas que melhor se adaptem às condições de clima e solo da região, e que tenham maior aceitação e melhor aproveitamento da fruta ao natural ou transformada em suco, geleia, compota, e outros.

“A maioria das plantas frutíferas produz em uma época definida do ano. Assim, é importante que sejam cultivadas espécies diversas se o objetivo é ter um a produção de frutas durante o ano todo”, afirma o professor Dalmo Lopes de Siqueira, do curso Produção Comercial de Frutas em Pequenas Áreas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

As frutíferas podem ser classificadas em função de suas exigências climáticas. As espécies de clima temperado, quando forem utilizadas mudas de raíz nua, devem ser plantadas nos meses de julho e agosto, por exemplo. E quando as mudas forem de torrão o plantio já pode ocorrer ao longo do ano, desde que se disponha de irrigação. As espécies de clima tropical e subtropical devem ser plantadas no período de chuvas, ou até mesmo na seca, se houver água disponível.

A época de colheita das frutas, das diversas variedades e espécies, pode variar de uma região para outra em função das condições climáticas e do manejo da cultura. Sendo assim, abaixo as principais épocas de colheita das frutas de algumas espécies e variedades:
Abacateiros: principalmente entre abril a
setembro; entretanto, com o cultivo de
variedades diversas pode-se ter colheita
o ano todo;
Laranja Hamlin: março a junho;
Abacaxi Pérola: abril a julho; Limão Siciliano: janeiro a abril;
Abacaxi Smooth cayenne: outubro a fevereiro; Limão Tahiti: dezembro a junho;
Ameixeira: novembro a janeiro; Limão Galego: novembro a abril;
Bananeira: ano todo; Limão Cravo:  abril a junho;
Caquizeiro: fevereiro a maio; Macieira: dezembro a fevereiro;
Caramboleira: novembro a janeiro; Mamoeiro: ano todo;
Coqueiro: agosto a março; Mangueira: novembro a março;
Figueira: dezembro a abril; Maracujazeiro: janeiro a junho;
Goiabeira: janeiro a abril; Marmeleiro: janeiro a fevereiro;
Jabuticabeira: setembro a dezembro; Nectarina: outubro a dezembro;
Laranja Natal: julho a novembro; Nespereira: agosto a novembro;
Laranja Valência: setembro a janeiro; Pereira: janeiro a fevereiro;
Laranja Bahia: março a julho; Pequizeiro: novembro a janeiro;
Laranja Baianinha: março a julho; Pessegueiro: novembro a fevereiro;
Laranja Serra d’água: março a junho; Tangerineiras Poncã: abril a setembro;
Laranja Campista: março a julho; Tangerineiras Murcotte: junho a outubro;
Laranja Piralima: março a junho; Tangerineiras Rio: abril a julho;
Laranja Itaboraí: julho a setembro; Tangerineiras Cravo: março a agosto;
Laranja Lima: março a junho; Tangerineiras Dancy: julho a setembro;
Laranja Pera: maio a fevereiro; Videira: dezembro a fevereiro.
Laranja Sanguínea: março a junho;

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